Qual o gosto do teu gosto, como te parece a tua saliva, qual o sabor das suas lágrimas, qual o som da sua própria voz, qual a fonte do teu pensamento, de onde emergem suas visões, onde repousa sua segurança, de que fala suas entranhas quando silencia todo silencio?
Pra saber é preciso sabor e ar…
Pra saber o que sente a dor – sente a dor; pra saber o que sente o outro, contrai e inflige movimento de abertura de mais…
Pra saber que a dança do yin e do yang, como um peixes na lua que abre o céu como um sol, sussurrando docemente o amor.
Há quem sente o espÃrito do espÃrito das trans-missões…
O que te transmite teu mestre senão direto ao coração, saber, sabor, de coração, de cor e colores.
Assim, a medicina chinesa é uma mediação da inteireza e da integridade, para falar dela precisamos escutar nosso próprio mistério e silenciar profundamente.
Consciência lúcida iluminada pela clareza das palavras e autenticidades de quem ousa dar nomes ao que sente como criança, mas também como o filosofo meta-meta-fÃsico e poeta.
Pensar livremente é sentir.
Sentir livremente é pensar – certeiro como uma agulha no ponto sem mesuras.
Ser a cura que queremos ver no mundo nos faz tornarmos transparentes a nós mesmos.
Transparencio e principio a cada instante a dar-me o mundo de presente, dar-me darma.
Vida, vida, vida em divididas divindades advindas…
Luz do amor divino – vejo o que vejo porque há luz.
Precisamos da luz pra ver, da luz do outro, da dança das histórias dos nossos amores, dos nossos amigos, dos que chegam e que passam, dos que trazem dores e os que negam amores.
Chega! Chega junto dos teus, reúne em sentimentos intimamente em silêncio estrondoso.
Medicina chinesa nasce daÃ, do Dao, do caminho sem fim, do caminho com o coração onde repousa a consciência e o amor.
Integrar amor com-ciência, eis com simplicidade lógica, o impulso irracional de todo vivente que tal como uma piracema contracorrente e contra-canal, nada contra a aMar-é pra num caminho em direção oposta, da esquerda, se endireita.